Próteses fixas, removíveis, implantes… Qual é a melhor opção para a reabilitação oral após a perda dos dentes? O publicitário Felipe Martins teve essa dúvida há pouco tempo, depois de sofrer um acidente enquanto praticava um rafting na África e sofrer um trauma no dente da frente.

“Fiquei com medo de ter que arrancá-lo. Ele ficou um pouco mole e não sabia se iria precisar removê-lo ou se conseguiria fazer algum tratamento para mantê-lo”, explica. Mas felizmente, após a ida a um especialista, ele descobriu que seria possível reparar o órgão.

“Fiz um canal no nervo, para evitar a proliferação de bactérias e estou usando um aparelho temporário, para tentar fixá-lo novamente. Se não der certo, o dentista explicou que um implante poderá devolver tanto a estética quanto a função do dente original de forma bem semelhante.”
Casos como o do Felipe mostram que a odontologia está cada vez mais evoluída, possibilitando uma grande variedade de tratamentos que substituem o dente com perfeição, tanto esteticamente, quanto funcionalmente. No dia a dia, não é difícil encontrar alguém que esconda o sorriso por conta de alguma perda dentária. Afinal, além de fraturas causadas por acidentes, cáries e doenças da gengiva também podem provocar a perda do dente. Por isso existe uma dúvida comum dentro dos consultórios odontológicos: qual é o melhor procedimento para substituir o dente ausente? Próteses removíveis: elas podem substituir quantos dentes forem necessários, a um baixo custo. Apesar disso, elas costumam gerar instabilidade.

Os pacientes se sentem inseguros quando utilizam a prótese por medo de que ela saia do lugar durante um evento social, por exemplo. Ela é a forma mais barata de reparar o sorriso prejudicado pela perda dentária, mas não inibe a diminuição da massa óssea decorrente da falta de estímulo sobre o osso alveolar. Com isso, em longo prazo, a mandíbula pode ser projetada para a frente, fazendo com que o queixo se aproxime da ponta do nariz, provocando um envelhecimento precoce no rosto.

Próteses fixas: mais conhecidas como pontes, elas substituem o dente ausente com coroas, feitas na maior parte das vezes de porcelana, que podem ser fixadas aos dentes naturais mais próximos. Esse tipo de procedimento é recomendado para quem perdeu um ou mais elementos, mas ainda conserva alguns na boca, pois a prótese precisa deles para ser fixada.

Implante: essa é a forma mais eficaz para a reabilitação oral no caso de ausência dental. Durante a cirurgia, um parafuso de titânio é introduzido dentro do osso e, posteriormente, uma coroa de porcelana com uma rosca interna é encaixada nele. Esse é o procedimento mais duradouro. Mesmo assim, em alguns casos, quando os pacientes demoram muito tempo para repor os dentes perdidos, o organismo pode reabsorver o osso, impedindo a colocação do pino. Quando isso acontece, é preciso fazer um enxerto prévio, para devolver a massa óssea à região, possibilitando o implante dentário posteriormente. Mas, de forma geral, essa cirurgia não tem contraindicações. É preciso apenas que o paciente esteja com a saúde em dia. Em muitos casos, antes de dar início à reabilitação protética, o paciente pode precisar fazer um tratamento nos outros dentes. Não é possível colocar próteses em bocas que não estejam saudáveis, que tenham gengivas inflamadas ou cáries, por exemplo.

Passado esse processo de recuperação da saúde bucal, o dentista poderá prosseguir e instalar as próteses escolhidas.